Ponto de encontro para quem curte Educação e tecnologias

Professor(a), se você acredita que é um(a) "eterno(a) aprendiz", não perca a oportunidade de renovar e ampliar seus conhecimentos. Inscreva-se nos cursos que a equipe do NTE em parceria com o MEC/SE-RS trazem até nossa região. O objetivo desse trabalho é lhe proporcionar novas possibilidades de ação em sua prática pedagógica, a partir do conhecimento do software Linux Educacional e da utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC).

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Doze mitos e verdades sobre segurança no computador



Acesse o link:

http://tecnologia.uol.com.br/album/mitoseverdade_seguranca_album.jhtm?abrefoto=1#fotoNav=13

Redes sociais e escola, Alguns apoiam, outros ainda são receosos... E você? O que acha?

Curso de TIC 2011


Iniciou no dia 08 de julho o Curso de Tecnologia da Informação e Comunicação, totalizando 100h, sendo uma parte da distância e outra presencial. Vários professores da região de abrangência da 15ªCRE fazem parte desta turma, que a partir de agora se aprofundará ainda mais no uso das tecnologias em sala de aula. 
O curso será concluído no mês de novembro com a apresentação dos projetos aplicados nas respectivas escolas.






Encerramento do Curso Oficinas de Informática Educativa 02/2011


terça-feira, 5 de julho de 2011

CURSO: ENSINADO E APRENDENDO COM AS TIC/2011

A TECNOLOGIA É UMA ESTRATÉGIA
Parte I


O mundo que se apresenta exige o conhecimento e a utilização das diversas e distintas tecnologias e, as TIC são ferramentas que possibilitam a emissão e a recepção de qualquer tipo de informação contribuindo para a formação e estruturação da sociedade. As tecnologias foram invadindo os espaços de forma a especificar e melhorar rapidamente o que já existia, promovendo assim o surgimento de novos atores e consequentemente novos processos de adquirir e repassar o saber e a aprendizagem. É um processo cumulativo que ao mesmo tempo, que mantém também permite reformulação dos saberes acarretando numa evolução constante dos mesmos.Sendo assim, é importante que começamos a refletir sobre a aplicabilidade dessa tecnologia em nossas vidas. Precisamos entender e saber que tipo de tecnologia é essa e qual é sua essência, por exemplo.

1- Que tipo de tecnologia é essa?


É uma TIC resultante do aperfeiçoamento dos microprocessadores que trouxe mais velocidade ao processamento e maior capacidade de armazenamento e pela digitalização da informação que permitiu a compatibilidade entre diferentes sistemas.


Formou-se uma rede comunicativa universal em que tudo está ligado, relacionado, como por exemplo a Internet. Através dela, a aquisição de informações tornou-se muito mais fácil, devido a sua velocidade, alto armazenamento e compatibilidade com diversos recursos e sistemas.


Por ela abre-se um mundo totalmente novo e antes não imaginado. Sua utilização permite, vejam só, a conversação, trocas de informações, reclamações, compras, vendas, relacionamentos, propostas, soluções, entre outras possibilidades.


A era virtual traz o mundo para dentro da nossa casa, em fatos reais e muitas vezes, quase que instantaneamente ou instantaneamente.


2- Qual é a essência da tecnologia?


Uma vez dizia-se: “a tecnologia faz a mudança”, porém se não houver reestruturação nos procedimentos adotados e não existirem pessoas competentes e qualificadas para tal, a tecnologia não tem valia.


Tratando-se das TIC na educação, tem-se a necessidade de uma estratégia que possibilite a compreensão e como deve ser feita essa integração.


Essa estratégia, também denominada design estratégico, refere-se a um planejamento que trata de decisões, ações e alternativas firmes, inteligentes e reflexivas que permitam a realização dos objetivos com bons resultados.


Para que as tecnologias e a educação se unifiquem é necessário que se tenha em mente o que se busca com as TIC tanto em relação ao estudante como à própria escola e para tanto é necessário planejar.


PARTE II


Novo mundo educacional


Vivemos em uma sociedade que tudo muda, nós mudamos, mas a escola pouco tem mudado nos últimos tempos. Sentimos a necessidade que a escola precisa mudar e esta mudança precisa iniciar logo.


Precisamos de uma escola como sugere Silva (2008:198):


...como um sistema de construção do saber, de enriquecimento moral e social, um espaço onde se considere cada aluno como um ser humano à procura de si próprio, em reflexão conjunta com os demais e com o mundo que o rodeia.


Precisamos sim renovar a escola e as tecnologias contém os ingredientes necessários para favorecer esta mudança. Essa mudança iniciaria através de uma organização orientada pelos princípios da pedagogia diferenciada e dos modelos construtivistas da aprendizagem cujos objetivos assumissem que o indivíduo é o centro condutor das ações e atividades realizadas na escola.


As tecnologias da informação, principalmente com a utilização da internet nas atividades escolares, permitem corresponder a este novo modelo de escola que estamos buscando.


Mas, utilizar a internet e outras tecnologias da informação em sala de aula não basta para revolucionarmos a educação. Num novo paradigma de aprendizagem a escola “consistirá em saber interagir com as fontes de conhecimento existentes – escola, professores, sociedade”. (p.200).


A tecnologia torna possível o acesso direto à informação, mas não é possível o acesso direto ao conhecimento. Passar de um conhecimento intuitivo para um conhecimento reflexivo em que o estudante seja capaz de organizar, associar e estabelecer relações com as informações não se alcança com a imediaticidade.


Esse fator requer tempo, calma e paciência para aprender a pensar e utilizar as informações adquiridas através das tecnologias em informações novas sujeitas a discussões, debates e interações.


Parte III


QUAIS AS CONDIÇÕES PARA A INTEGRAÇÃO DAS TIC NA ESCOLA


Segundo o autor, Bento Duarte da Silva, o sucesso da integração das TIC na escola depende de três fatores:


1. Deve estar integrada no projeto curricular:


Não basta aplicar novas tecnologias, é preciso integra-la ao currículo tendo em vista a natureza e a função do educativo na escola. As TIC desenvolvem os processos mentais, nesta dinâmica, a preocupação do professor está em como acontece a aprendizagem, de que forma o aluno aprende significativamente.


2. Convergência entre o conhecimento pedagógico e o pensamento do professor:


Definido pelo autor como aspecto objetivo o conhecimento pedagógico adquirido pelo professor na sua formação, e em aspecto subjetivo o pensamento do professor com relação a sua ação pedagógica, sua capacidade critica de criar, recriar, buscar novas alternativas.


Para a utilização das novas TIC Silva & Maria (2000) definem como ponto inicial a busca de três novos saberes:


“ Saber de carácter instrumental e utilitário ou alfabetização informática; saber e competências ao nível de pesquisa, seleção e integração de informações e saberes no desenvolvimento das formas de comunicação e expressões em ambientes virtuais.” Pág.206


A formação do professor deve atuar em três dimensões: a tecnológica (manipulação das TIC), a expressiva ( domínio das linguagens de cada TIC) e a pedagógica (conhecimento integrado ao currículo escolar). Silva cita Moderno (1992:165), para alertar que: “o domínio da técnica induz, muitas vezes, o formador a ilusão de domínio pedagógico”.


3. Inserção numa política de renovação pedagógica na escola:


Estar integrada no projeto curricular e incluindo na formação e ação de professor é insuficiente para potencializar o uso das TIC na escola, para que aja uso eficaz e continuo das mesmas faz-se necessário adotar uma política ampla de renovação pedagógica, utilizando para isso: mudança na filosofia da escola, uso de projetos interdisciplianares, criação de mediatecas, de centros de recursos, de apoios pedagógicos, de ampliação e reformas arquitetônicas, contratação de pessoal tecnicamente qualificado para dar suporte.


O autor é enfático ao ressaltar a mudança da filosofia da escola, num projeto amplo de uso das TIC, caso contrário haverá situações de aprendizagem bem sucedidas, mas que serão pontuais, isoladas, eventuais.


ALGUMAS CONCLUSÕES CITADAS NA UNIDADE 4 SOBRE O USO DAS TIC:


 As TIC não são meros instrumentos para comunicar conteúdos, elas interagem com a estrutura cognitiva dos sujeitos e com as estruturas das organizações do pensamento;


 Cada época histórica apresenta um conjunto de novas teconologias, o uso do ciberespaço nos remete a época das comunidades tribais onde o saber era partilhado e construído pelo grupo, de forma personalizada e partilhada;


 A escola tem a oportunidade de renovação, passando da lógica da instrução, memorização e transmissão para a lógica da construção da aprendizagem colaborativa;


 Urge a necessidade do debate na escola sobre e com as tecnologias no campo organizacional, o que não vem ocorrendo.





segunda-feira, 4 de julho de 2011

Os seguidores - Martha Medeiros


                        Estava no aeroporto, outro dia, conversando com um ator e um blogueiro. Um deles se virou para o outro e perguntou: “Quantos seguidores você tem?”. A resposta: “Novecentos, e você?”. Resposta: “Um pouco menos, uns 650 mil.”
                  Músicos têm ouvintes, atores têm platéia, escritores têm leitores, mas pelo visto isso já não diz muita coisa, não há tanto mérito, é uma relação quase passiva. Bem-sucedido, mesmo é quem tem seguidores, ao menos é o que dizia o slogan de um produto anunciado em comercial de tevê recentemente, e nem era anúncio de equipamento eletrônico. Não lembro o produto, mas lembro da promessa: “Você com cada vez mais seguidores.” Que blusa eu uso, em que loja eu compro, que shoping devo freqüentar para ter tantos seguidores assim? A ambição agora é ser messiânico.
Jesus tinha seguidores, assim como Renato Russo. Mas agora qualquer um pode ter seu rebanho, ser um pastor. O Twitter fundou uma nova tribo. Soube que Caio Fernando Abreu, falecido há mais de 10 anos, tem hoje 60 mil seguidores. E seus leitores? Já não estão com esse cartaz todo.
              É apenas uma questão de semântica, claro. Renovam-se as palavras para perpetuar a sensação de modernidade, de atualização, mas, no fundo é tudo a mesma coisa. Só que não se pode negligenciar o sentido do termo: a palavra seguidor sugere um refém intelectual, enquanto que o leitor pensa, reflete, concorda, discorda. O seguidor não se dá esse trabalho. Apenas xereta.
               Eu sei que é apenas uma expressão, eu sei, eu sei, mas acho estranho, fazer o quê. Já me perguntaram: quantos seguidores tu tens? Ora, nem às minhas filhas desejo tal destino. Se eu tivesse um caminhão escreveria no para-choque: “não me sigam, que estão todos perdidos também.”
                É só um termo atual para definir a prática inofensiva de twittar, mas não sei se é mesmo tão banal, tão sem significado. Os equipamentos eletrônicos hoje já dispensaram o plugue da tomada, mas seus usuários, em efeito contrário, estão criando uma corrente de interligação que despreza a privacidade e a introspecção. O pensamento alheio virou uma espécie de asilo. Livro serve pra isso também, mas é uma relação a dois: você que lê e o escritor que lhe inspira. Há certa sacralidade nesse encontro. Algo de muito pessoal é preservado. Aquilo que lhe emocionou, que iluminou seu pensamento e que despertou seu raciocínio é exclusivo, secreto: uma relação obviamente mais romântica. Por mais popular que seja um escritor, ele é consumido no particular. Mas se você tem 564.238 seguidores conectados ao mesmo tempo, puf, evapora-se o mistério.
       Todos viraram gurus uns dos outros.
 Me siga que eu te sigo. 
Mas para onde?